Grupo Bacamarteiros da Paz
O Grupo de manifestação folclórica e cultural Bacamarteiro da Paz, foi criado em 2006 na Cidade de Juazeiro do Norte, Foi formado a partir do trabalho da União dos Artistas da Terra da Mãe de Deus, Onde se configuram como uma das mais originais e tradicionais manifestações do folclore nordestino,São guiados pelo Mestre Nena que também é palhaço Mateus e brincador antigo dessa manifestação. Tradicionalmente é uma dança masculina, embora hoje em dia possa se ver a participação de mulheres e crianças. Como todos os grupos de Tradição, os Bacamarteiros também buscou uma linguagem própria para a elaboração das roupas, usando elementos naturais, como sementes e palha, foram feitos os chapéus, e as sandálias. As musicas são puxadas pelo "comandante" que ''tira'' versos de improviso, que são respondido ao som de tiros de bacamartes, este folguedo genuinamente Brasileiro, surgiu como uma forma de comemorar o retorno dos soldados que lutaram na Guerra do Paraguai 1864, usado para saudar o retorno do exercito. Os atiradores de bacamarte estão sob a direção de um comandante. Durante as apresentações, eles disparam suas armas, munidas de pólvora seca. Mas é em ritmo de forró que começa a apresentação. Cantando e dançando, os bacamarteiros se preparam para as "batalhas”.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Espetáculo dos Bacamarteiros da Paz anima Praça da Sé no último dia de apresentações no Cariri
A Praça da Sé estava movimentada no último dia de programação da 12ª Mostra SESC Cariri de Cultura na Região do Cariri. Às 15h os Bacamarteiros da Paz realizaram a primeira apresentação. Os integrantes estavam caracterizados de cangaceiros, dançando ao som de músicas regionais e simulando combates, disparando vários tiros dos bacamartes. José Nilton, integrante e coreografo, explicou que o grupo existe há três anos e foi formado por ele e pelo Mestre Nena. Desde então a família dos fundadores realizam as apresentações junto com eles. De acordo com Nilton, os bacamarteiros prestam homenagem aos soldados sobreviventes da Guerra do Paraguai (1964-1970), que atiravam com pólvora seca para comemorar a volta para casa. Por Giselle Norões
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